segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vacationer - Gone (2012)



Novembro se encaminhando pra reta final. Isso lembra de uma coisa maravilhosa: férias! Nada melhor do que se preparar pras férias ouvindo uma banda que tem a proposta de nos fazer sentir aquela sensação deliciosa de descompromisso, liberdade e felicidade. Vacationer trata exatamente disso. Gone é desses álbuns que te leva àqueles momentos 'viajando-de-carro-para-um-lugar-legal-com-pessoas-legais'. 

"Trip" e "Good as New" são faixas espetaculares e que mais retratam o ambiente proposto pelo disco. 

Relaxa que as férias tão chegando. 

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Trip by Vacationer on Grooveshark
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Cambriana - House of Tolerance


Cambriana foi uma das maiores (e melhores) surpresas do cenário "independente" nacional desde Cícero, Pélico, Silva e Phillip Long. Simples assim. "House of Tolerance", álbum de estréia da banda, é sedutor, hipnótico e irresistível. 

O disco começa com "Vegas". Faixa simples e convidativa. Parece dizer "se liga, o álbum tá só começando". Se você ainda tiver dúvidas sobre a qualidade do som da banda, "Face to Face" vai te fazer abrir um sorriso. A faixa flerta com o trip hop do Massive Attack, eletrônico-psicodélico e o indie britânico. Logo em seguida vem uma das melhores faixas do disco: "Safe Rock". Esta remete diretamente ao som do Death Cab for Cutie. Seja pelas distorções de guitarra, seja pelo vocal. "Waitress" chega com um banjo frenético e mesmérico (com o perdão da rima tosca). Faixa FANTÁSTICA. Curta e delirante. Há ainda a dançante "The Sad Facts", perfeita pra quebrar o clima denso. O disco cresce, cresce e chega até "Swell". De fato, o disco "incha", "dilata" e pede por uma explosão. Swell tem um ar meio Oasis, especialmente nas faixas comandadas pelo Noel Gallagher. Por fim, pra gente tomar um ar, chega a belíssima "Invicto". Ela é a constatação de que a "viagem" valeu a pena.

Seja pela indiscutível qualidade técnica das gravações, pelos arranjos fantásticos, referências estéticas ou pelos vocais incríveis, "House of Tolerance" é um disco obrigatório pra curte indie, música eletrônica e rock de uma maneira mais abrangente. Disco apaixonante. 


Artista: Cambriana
Álbum: House of Tolerance
Ano: 2012

1. Vegas
2. Astray
3. Face to Face
4. Safe Rock
5. Better Days
6. Waitress
7. Big Fish
8. The Sad Facts
9. Swell
10. Invicto

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segunda-feira, 11 de junho de 2012

John Mayer - Born and Raised


"Don't be scared to walk alone
Don't be scared to like it"
(John Mayer - The Age of Worry)

Finalmente foi lançado o quinto álbum do John Mayer. E que disco! Da capa às 12 maravilhosas canções Born and Raised pode ser considerado o melhor disco do artista. Porém (sempre tem um porém, não é?), tenho certeza que muitos fãs, especialmente os mais 'antigos', podem ficar relutantes quanto a qualidade desse trabalho. "Então? O disco é bom ou não?" você pode estar se perguntando agora mesmo. Calma, eu explico. Se você é um desses fãs do JM de longa data, assim como eu, pode vir a estranhar um pouco os caminhos traçados por Born and Raised. Isso porque o JM ficou conhecido pelos arranjos e solos maravilhosos de guitarra/vioão. Desde o riff hipnotizante de 'Neon' até solo chorado, meio 'blusy', de 'Slow dancing In A Burning Room', ficou claro que JM não era simplesmente mais um artista pop, mas um grande músico. Assim ficaram conhecidos os primeiros trabalhos do artista: músicas pop com incríveis arranjos de guitarra, belas vozes e letras pessoais.

Porém, Born and Raised deu uma virada nesse estereótipo. E essa virada não foi uma simples escolha estética, foi uma transformação pessoal. A vida do JM estava um tanto caótica nos anos de 2010 e 2011. Entrevistas hiper-polêmicas, os pais se separando, relacionamentos ruindo, etc. Ele chegou a declarar que não sentia mais prazer em tocar ao vivo. Tudo isso culminou com um problema na garganta que o levou a uma cirurgia e muito repolso. Foi então que começou a mudança. Ele saiu do cenário 'mainstream', comprou uma casa no campo e resolveu exorcizar o personagem que ele mesmo tinha criado durante a carreira. Agora, aos 34 anos, parece fazer um som realmente adulto. Extremamente calcado no folk. Os solos alucinantes e os riffs elaborados deram lugar a melodias mais objetivas e harmônicas, a grande maioria ao violão. As letras passaram a ser ainda mais pessoais, falado das experiências desses anos difíceis e das novas visões de mundo e de homem adquiridas. O artista se expõe mais, se entrega mais, parece até mais 'cru', tanto nas canções como nas letras. Mas também parece ser bem mais sincero. 

JM é um dos meus artistas 'modernos' preferidos. É um músico extremamente inquieto, criativo e ativo. Como já comentei com amigos: "com esse disco o JM vai perder muitos fãs, mas vai ganhar muitos outros também". 

Artista: John Mayer
Álbum: Born and Raised
Ano: 2012

1. Queen of California
2. The Age of Worry
3. Shadow Days
4. Speak for Me
5. Something Like Olivia
6. Born and Raised
7. If I Ever Get Around to Living
8. Love is a Verb
9. Walt Grace's Submarine Test, January 1967
10. Whisky, Whisky, Whisky
11. A Face to Call Home
12. Born and Raised (Reprise)

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(senha: musicacafeinada)

Opção 2 (mediafire) Opção 3 (torrent)



DISCOGRAFIA

Room for Squares (2002)
Destaques: "Neon", "Your Body Is A Wonderland"
Heavier Things (2003)
Destaques: "Daughters", "Bigger Than My Body", "Wheel"
Continuum (2006)
Destaques: TODAS! Provavelmente o melhor disco do JM e um dos meus preferidos. Obra prima!
Battle Studies (2009)
Destaques: "Heartbreak Warfare", "Edge of Desire", "Friends, Lovers Or Nothing"


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terça-feira, 24 de abril de 2012

Norah Jones - Little Broken Hearts


"how does it feel to be you right now, dear?"
(Happy Pills - Norah Jones)

Não podia deixar de postar o novo disco da Norah Jones. "Little Broken Heart' (2012) é o ápice da mudança proposta desde o "The Fall" (2009). Quem acompanhava o trabalho dessa deusa da música pôde vivenciar o "choque" provocado pelo lançamento do "The Fall". Isso porque os 3 primeiros discos, "Come Away With Me" (2002), "Feels Like Home" (2004) e "Not Too Late" (2007) apresentavam uma "homogenia" quanto ao estilo. Eram, essencialmente, embasados num jazz/folk guiado por pianos e violões. Porém, em 2009 a cantora resolveu arriscar lançando o "The Fall", disco completamente diferente dos anteriores: mais rock, mais eletrônico, menos jazz/folk. Um grande disco, principalmente se considerar que era uma virada recente de estilo. 

Agora, no mais recente trabalho da artista, o amadurecimento dessa tranformação culmina num disco minimalista, preciso, coeso e delicioso de se ouvir. Finalmente material inédito da Norah Jones. Chega de 'small talk' e vamo ouvir! 

P.S.: Se, por acaso, você não conhecer Norah Jones (WTF, por onde você andava?) aqui vão os links (em torrent) pros primeiros discos. 

Come Away with Me (2002)
Feels Like Home (2004)
Not Too Late (2007)
The Fall (2009)
Featuring Norah Jones (2010) (covers)

Álbum: Little Broken Hearts
Ano: 2012

1. Good Morning
2. Say Goodbye
3. Little Broken Hearts
4. She's 22
5. Take It Back
6. After The Fall
7. 4 Broken Hearts
8. Travelin' On
9. Out On The Road
10. Happy Pills
11. Miriam
12. All A Dream

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